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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Made in RTP2 (aquele canal que quase ninguém via)

Até á uns ano falava-se em RTP2 e éramos capazes de dizer: “han? mas isso ainda existe”. Mas isso era só até á uns anos atrás, até chegar a esse canal o tal do programa 5 para a meia noite, aquele programa que começou como todos os outros da 2, tapado por tretas sem jeito nenhum e com muito pouca originalidade. Qual é a piada de se fazer um programa com um entrevistador e um entrevistado ? (Visto que o Manuel Luis Goucha isso já fez) A piada é toda por ser feita de uma forma nunca antes vista. Começou por ser uma simples ocupação de horário no canal agora é a ocupação de horário do canal!
Em pouco tempo uma estação televisiva com pouca vida (sim tinha boas coisas, mas nada que agarrasse montes de pessoas no sofá do inicio ao fim) fez renascer a sua chama imensa (bolas já estou a mudar para o ramo do futebol) podendo assim dizer: aposta ganha! Começaram á uns anitos de forma discreta e envergonhada e entretanto vão na 5º temporada e contam no currículo com rubricas que já deixam muitas saudades, a propósito: EU AMO VOCÊ.
Diz amigo para amigo:”Eu amo você” e responde o outro:”Ahah essa frase é espectacular, gostava de saber quem a inventou” e diz o outro:”Foi o Nilton”. “Quem?”. “O Nilton pá!”.”Quem é esse tipo?”. “Estás a gozar certo?”.”Não”.”Épa não quero mais ser teu amigo és um inculto” P.S: Isto não é veredicto mas… podia muito bem ser dada a popularidade a que o 5 chegou. O pessoal desde que acabou o Peso Pesado que já não suspirava por ver uma pessoa gordinha, até que chegou Carla Vasconcelos, a tão carismática “pipoquinha”  do elenco de esqueléticos que é o dos morangos com açúcar. Os putos na escola chamavam caixa de óculos aos que usavam os ditos dos óculos e agora é:”mamã podes me comprar uns óculos azuis, vá lá, eu prometo que não escrevo nos caderninhos “vai mazé po c…. meu c…ão” como diz a vóvó D.Helena”.
De um momento para o outro criaram um programa completamente inovador e a RTP2 voltou a ser falada (muito falada), com pouco se fez muito e os telespectadores navegaram numa onda de boa disposição só interrompida quando se lembram que no outro dia é Sábado ou Domingo. No espaço de 2/3 anos fiquei a adorar famosos que desconhecia e fiquei a desprezar famosos que conhecia, mas isso era mais quando o Alvim vinha para o ar (estou a gozar calma). Em tempos de crise um programa como o 5 é muito bom porque nota-se que por lá não paira muito dinheiro (o Pinto Balsemão é da Sic) e mesmo assim consegue-se cumprir com o prometido: talento, humor, cenas parvas, e volto a repetir cenas parvas!

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